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Quem deseja seguir na área de negócios, a formação pelo curso de Ciências Econômicas é uma excelente opção. Mas você sabe em quais das áreas da Economia ingressar?
Essa carreira permite que o profissional opte por diversas áreas de atuação. Na graduação, o aluno aprende sobre saúde financeira, análise de mercado, identificar problemas e soluções, ajudando a empresa a alcançar o sucesso.
O crescimento nas áreas da Economia depende da análise teórica e perceptiva do especialista sobre empresas, nações, governos e consumidores.
Para te ajudar a encontrar seu lugar dentro das Ciências Econômicas, vamos te mostrar as principais características sobre cada área. Veja a seguir!
Conheça 9 áreas da Economia
1. Verificação de viabilidade econômica de projetos
Dentro de um projeto de investimento, o economista tem o papel de determinar se é viável ou não. Para isso, ele estudará os custos e receitas, o tamanho ou escala do projeto, o mercado e a comercialização.
Além disso, o profissional também fará a análise das fontes financeiras, localização do projeto, capacidade de pagamento e estrutura do fluxo de caixa. Assim como realizará a apuração dos índices financeiros, como a rentabilidade sobre investimentos e receita, e margem de lucro.
2. Economia de empresas
O profissional pode trabalhar com estudo e análise de empresas em duas principais áreas:
- macroeconomia: são questões econômicas gerais referentes às empresas. Sendo assim, o profissional observa a economia regional ou nacional sob um ponto de vista benéfico para os interesses do negócio;
- microeconomia: são aspectos econômicos específicos da empresa. Portanto, o especialista desenvolve projetos voltados ao planejamento estratégico, estudos de mercado, departamento financeiro, ambiente de negócios, orçamentos e custos empresariais.
3. Orientação financeira
Entre as áreas da Economia, a orientação financeira é uma das principais. O profissional tem a responsabilidade de averiguar os investimentos mais rentáveis e as aplicações que podem ser realizadas na empresa.
Para isso, ele observa as perspectivas do mercado e os produtos e serviços. Também tem contato com investimentos fiscais e financeiros, e análise de finanças de negócios. No cotidiano, o profissional elabora orçamentos, projeção de resultados, despesas e receitas, etc.
O orientador financeiro auxilia quanto às fontes de financiamentos e avaliação das taxas de retornos em organizações, do ponto de vista social ou econômico.
4. Mercado financeiro
O profissional do mercado financeiro pode trabalhar em diversas instituições, como bancos, distribuidoras, seguros, corretoras, entre outros.
O economista realiza estudos de mercado para identificação de novos clientes, avaliação da concorrência, planejamento econômico e programação empresarial.
No setor financeiro, o profissional acompanha fluxos de caixa, elabora e analisa projetos, realiza orçamentos de investimentos e mantém contato com órgãos públicos.
Nessa área, o especialista também pode atuar com mercado de títulos e valores imobiliários, tanto em corretoras quanto em distribuidoras.
5. Economia agroindustrial
O economista pode ser um dos grandes contribuidores para o desempenho do agronegócio.
Na rotina do profissional será realizada atividades como definição de custos e preços, análise de competitividade, oportunidades de crescimento, produção agrícola, preços internacionais e nacionais, entre outras questões.
Por essa importância para o setor do agronegócio, os serviços do economista são bastante procurados pelas empresas no país. Isso porque o especialista também desenvolve estudos e projetos setoriais, bolsas de mercadorias, demandas para commodities do mundo inteiro e avalia a situação das colheitas para as agroindústrias.
6. Orientação no comércio exterior
O profissional da área é um pesquisador assíduo e pode trabalhar para o governo ou empresas privadas (exportadoras, indústrias, bancos, etc.).
Entre as funções do economista no comércio exterior podemos listar:
- diagnosticar condições da economia global no setor;
- traçar gráficos comparativos com a situação brasileira;
- descobrir oportunidades de investimentos e comércio;
- oferecer consultoria às empresas estrangeiras sobre privatização brasileira;
- avaliar condições para empresas brasileiras no exterior, entre outros.
Por esse motivo, o especialista deve ter conhecimento sólido em História Contemporânea e Geografia, recursos de informática, dominar a língua inglesa e ter visão ampla do mercado e das ações na bolsa.
7. Orçamentos
Nessa área, as atividades do economista envolvem a elaboração, execução e acompanhamento financeiro e físico do orçamento.
No governo, o profissional analisa os Plano Plurianual de Investimentos (OPI), Plano Anual de Trabalho (PAT), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária (LO).
Nas empresas, essas funções também fazem parte do setor de atuação do economista.
Esse profissional faz um detalhamento de gastos com os serviços e produtos, específica investimentos que podem ser aplicados ao longo do tempo, entre outras atividades. Dessa forma, ele consegue auxiliar o negócio a alcançar bons resultados financeiros.
8. Perícia
Nessa área, o economista realiza a constatação minuciosa sobre a origem científica de fatos que motivaram questões econômicas ou financeiras.
Sendo assim, ele desenvolve cálculos em processos judiciais, seja por meio de nomeação pela autoridade judiciária ou através de requisição pelas partes.
Portanto, o economista perito pode prestar assistência a advogados, juízes ou empresas, auxiliando as partes na solução de conflitos econômicos. Dessa maneira, evita que o embate possa dar origem a um determinado processo.
9. Setor Público
Entre as principais áreas da Economia, o setor público (federal, estadual ou municipal) é um dos que mais concentra a necessidade de uma visão macroeconômica. Afinal, as mudanças no setor podem provocar impactos políticos e sociais no país.
De modo geral, o profissional pode atuar em cinco esferas:
- planejamento;
- orçamento;
- financiamento;
- análise da conjuntura econômica;
- assessoria geral.
Em nível federal, os especialistas trabalham no Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, no Banco Central e demais empresas públicas.
Em nível estadual e municipal, os economistas atuam nas secretarias de Finanças e de Fazenda, Planejamento e em bancos estatais.
Afinal, como ingressar nas áreas da Economia?
Para atuar nas diferentes áreas da Economia, é necessário o registro profissional via Conselho Regional de Economia (Corecon). Esse é um documento concedido exclusivamente para os estudantes formados na graduação em Ciências Econômicas nas instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC).
Por isso, antes de ingressar em uma das áreas da Economia, é fundamental escolher uma graduação que ofereça os conhecimentos necessários para alcançar o sucesso na carreira.
Além disso, uma instituição reconhecida no mercado também pode ser um fator importante para conquistar ótimas oportunidades com remunerações atraentes.
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