Se você sempre teve curiosidade de descobrir o que faz quem estuda Relações Internacionais, chegou ao lugar certo.

Neste post, vamos esclarecer qual é o papel do internacionalista e quais são as áreas mais promissoras para quem faz a faculdade de relações internacionais.

Acompanhe para saber mais sobre Relações Internacionais: o que faz quem se forma nessa área.

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Relações Internacionais: o que faz esse profissional?

Antes de mais nada, você sabe o que é Relações Internacionais? Também conhecida como RI, essa área diz respeito ao estudo de relações políticas, econômicas e sociais entre países.

Seu foco é nas implicações que a política externa tem, perante as interações entre os países.

Por ser considerada uma ciência política, a área de RI também envolve outros aspectos como Sociologia, Geografia, História, Economia e Direito, apenas para citar alguns.

Entre os diversos assuntos que os profissionais da área estudam estão a globalização atual e o desenvolvimento econômico.

O profissional de Relações Internacionais é, por essência, uma pessoa conectada com o que acontece em outras partes do mundo, como é possível perceber. Deve sempre estar atento às novas tendências globais e mudanças no cenário geopolítico.

De maneira geral, o internacionalista é responsável por:

  • estudar o cenário mundial;
  • promover a aproximação entre empresas e governos de diferentes países;
  • analisar mercados;
  • investigar riscos de conflitos;
  • pesquisar situações políticas das nações;
  • mensurar possibilidades de negócios, parcerias e cooperação internacional para aconselhar investimentos e projetos no exterior.

Quando falamos da faculdade de Relações Internacionais, esta é do tipo bacharelado e tem duração de, no mínimo, quatro anos.

Quem conclui este curso é chamado de internacionalista ou analista de relações internacionais.

Trata-se de uma formação de Ciências Humanas voltada para elaboração de estratégias e estabelecimento de parcerias internacionais.

Onde um profissional de Relações Internacionais pode trabalhar?

Muitas pessoas acreditam que quem se forma em Relações Internacionais só encontra oportunidades em órgãos públicos com representação internacional. Entretanto, há muitas vagas além dessas.

No próprio setor público, é possível ser contratado em órgão de todas as esferas. Até mesmo prefeituras selecionam internacionalistas para fazer parte do seu quadro de funcionários.

No caso das empresas privadas, há diversidade de perfil de contratação. Grande parte das oportunidades está em multinacionais, porém, organizações nacionais também oferecem vagas.

Há ainda a possibilidade de atuar no Terceiro Setor, prestando serviço para Organizações Não-Governamentais (ONGs).

Quais são as áreas de atuação?

O curso de RI tem ampla empregabilidade. Quem concluiu a graduação pode trabalhar em diversos cargos. Conheça algumas dessas possibilidades.

Consultor

O papel do consultor é estudar o cenário, antever riscos e orientar empresas e pessoas sobre as decisões a tomar.

Essa é uma atividade com caráter estratégico, pois requer ampla capacidade de prever tendências e minimizar problemas.

O consultor internacionalista, em geral, orienta os seus clientes quanto a situações ligadas a outras nações. É o caso, por exemplo, de empresas que desejam expandir seus negócios para outros países.

Neste caso, o profissional seria responsável por analisar quais são as possibilidades de transação, cuidar da burocracia envolvida e viabilizar a abertura da empresa.

Esta é uma carreira que exige conhecimento de mercado e, preferencialmente, experiência anterior. Quanto maior for a vivência do internacionalista como consultor, maior será sua capacidade de tomar decisões acertadas.

Agente de câmbio

A grade curricular do curso de Relações Internacionais inclui disciplinas como Economia e Direito Internacional. 

O estudo dessas matérias permite que o internacionalista tenha o conhecimento necessário para atuar como agente de câmbio. Esse tipo de vaga, geralmente, é ofertado em instituições financeiras e agências de turismo. 

A função do agente de câmbio é analisar o cenário internacional, avaliar cotações e estudar as tendências do mercado financeiro.

Esse tipo de atividade é ideal para pessoas que têm afinidade com cálculos e gostam de analisar cenários externos.

Diplomata

Muitos estudantes de Relações Internacionais têm o sonho de trabalhar como diplomatas.

O diplomata é responsável por representar seu país em outras nações, resolvendo problemas e prestando assistência a brasileiros no exterior.

Trata-se de uma profissão na qual a capacidade de negociação e gerenciamento de conflitos são essenciais.

Para trabalhar como diplomata, é necessário ser aprovado em concurso público realizado pelo Instituto Rio Branco. Após a aprovação, o internacionalista terá a seguinte projeção de carreira, respectivamente: 

  • Ministro de Primeira Classe; 
  • Ministro de Segunda Classe; 
  • Conselheiro; 
  • Primeiro Secretário; 
  • Segundo Secretário; 
  • Terceiro Secretário.

O grande interesse pela atividade se justifica pela remuneração. O salário inicial do diplomata é de R$ 19,1 mil e pode chegar até a R$ 27,3 mil nos cargos mais altos.

Analista de planejamento governamental

Outro cargo público que pode ser preenchido por internacionalistas é o de analista de planejamento governamental.

Esse profissional é responsável por criar e viabilizar a execução de projetos econômicos, políticos e sociais em órgãos públicos.

Há vagas em todas as esferas, de prefeituras ao Governo Federal. A maior parte delas exige aprovação em concurso público.

Analista de logística

Empresas nacionais com sede em outro país precisam de um profissional de logística. Ele é responsável por mediar o processo de importação e exportação de bens e gerenciar conflitos. 

Essa atividade exige conhecimentos de economia, geopolítica, Ciências Contábeis e Recursos Humanos.

O analista de logística zela pelo bom trânsito de bens e matérias-primas, reduzindo riscos de perda e maximizando ganhos.

Profissionais do comércio exterior

O internacionalista pode atuar em colaboração com os profissionais de Comércio Exterior. Isso acontece em processos que envolvam transações comerciais entre organizações de dois países distintos.

Em uma situação como essa, o internacionalista é responsável por buscar e consolidar parcerias. Já o profissional de Comércio Exterior viabiliza a papelada necessária para firmar o acordo.

Assim, ambos trabalhadores atuam juntos para que as negociações realmente aconteçam e sejam favoráveis para as partes envolvidas. 

Professor universitário

Quem tem interesse em seguir carreira acadêmica pode se dar bem como professor e pesquisador universitário. Lecionar e formar novos alunos é uma tarefa louvável.

Para assumir a sala de aula, o internacionalista deve concluir, pelo menos, uma pós-graduação após a sua formatura.

Treinar e capacitar novos profissionais para área é uma tarefa ideal para pessoas que:

  • têm facilidade de comunicação;
  • dominam o conteúdo estudado ao longo da faculdade de Relações Públicas;
  • gostam muito de ler;
  • tem interesse por ensinar.

Profissional de Marketing Internacional

O profissional de Marketing Internacional é responsável por criar ações promocionais tendo em vista aspectos políticos, econômicos e sociais. Ou seja, deve estudar o comportamento do país em questão para divulgar ofertas.

Apesar desta função ser relativamente nova, tem grande relevância para empresas que desejam vender seus produtos no exterior.

Como é o mercado de trabalho para Relações Internacionais?

O mercado de trabalho de relações internacionais começou a crescer de forma mais expressiva no Brasil no fim da década de 1990 e início dos anos 2000.

Nesse momento, o nosso país começou a internacionalizar a economia. Nesses últimos anos, o Brasil não parou mais e passou a diversificar bastante a área de atuação em Relações Internacionais.

Isso faz com que o mercado de trabalho para RI tenha um leque incrível de opções à disposição de quem se forma na área, e não apenas a diplomacia e o trabalho em órgãos públicos.

Podemos citar, a título de exemplo, empresas privadas que precisam melhorar a sua relação com organismos exteriores, assessorias e organizações não governamentais. Além das que falamos no tópico anterior.

Copa do mundo e olimpíadas: expansão do mercado

Inclusive, a inclusão do Brasil em eventos esportivos internacionais de grande porte serviu para potencializar a carreira de quem trabalha em Relações Internacionais.

Nesse momento, as relações do Brasil com outros países precisavam ser estreitadas, e foi a hora de os internacionalistas aproveitarem tal cenário.

Apesar de a maioria desses eventos já terem passado, os bons efeitos ainda perduram para os internacionalistas brasileiros.

Quem faz Relações Internacionais pode ser diplomata?

Muitas pessoas têm o sonho de se tornarem diplomatas, que é o profissional que cuida da promoção do Brasil no exterior, em missões, reuniões e conferências.

Com vistas a seguir nessa carreira, alguns deles investem na faculdade de Relações Internacionais. O diplomata necessita ser formado no ensino superior, sem uma especificação de curso.

Por conta dos assuntos tratados, um dos cursos mais comuns realmente é a graduação em Relações Internacionais. Formados em Direito também costumam seguir nessa carreira.

No entanto, o requisito para seguir nessa carreira é a aprovação no CACD, que é o Concurso de Admissão à Carreira Diplomata. Portanto, o interessado deve ficar de olho em editais do CACD e iniciar a sua preparação assim que possível.

Quanto ganha um profissional de Relações Internacionais?

O internacionalista, após sair da faculdade de Relações Internacionais e se inserir no mercado de trabalho, o encontra aquecido e amplo. As oportunidades são boas, tanto para quem entra quanto para quem já está na carreira há mais tempo.

Um profissional de Relações Internacionais, no nível trainee ou estagiário, pode chegar a ultrapassar os R$ 2.000,00 assim que entra em uma empresa, a depender do seu porte.

Ao ser efetivado, e se tornar júnior, é possível ter ganhos de até R$ 2.801,30. Para quem tem mais tempo de carreira, as maiores empresas brasileiras oferecem promoções e podem levar o salário do internacionalista a cerca de R$ 5.500,00.

Gerentes chegam a ganhar R$ 9.000,00, agregando todo o seu conhecimento e tempo de internacionalistas à empresa que trabalham.

A carreira acadêmica pode levar o salário de um profissional a mais de R$ 12.000,00. Ser diplomata, que é algo que muitas pessoas associam com um internacionalista, não depende da formação diretamente. No entanto, o salário, por sua vez, pode chegar a R$ 27.000,00.

Qual o país que oferece atualmente mais oportunidades para um profissional de Relações Internacionais?

Um assunto muito pertinente é ser um internacionalista fora do Brasil. Afinal, pelo caráter da profissão, esses profissionais já falam outras línguas e conhecem sobre outros países. Nada mais natural do que pensar em uma eventual atuação fora do país.

China

A China é um dos principais parceiros comerciais de nosso país. Além do comércio, é um dos países que mais exporta e importa no mundo. A sua economia aquecida faz com que a China seja uma excelente opção para internacionalistas de todo mundo.

Apesar de o inglês ser o idioma mais usado em negociações internacionais, saber até mesmo um pouco de mandarim, nesse caso, vai fazer de você um candidato com um excelente diferencial para conseguir esta vaga.

Canadá

No exterior, um internacionalista tem grandes chances quando já sabe falar inglês. E se souber falar outra língua, como o francês, melhor ainda. Nesse caso, que tal o Canadá?

O Canadá é um destino já famoso por sua ótima qualidade de vida. Além disso, excelentes opções de trabalho existem no país que precisa de mão-de-obra qualificada. Exatamente por isso, o Canadá é uma excelente opção.

Argentina

O internacionalista pode pôr em prática seu espanhol na Argentina. A América Latina, apesar de ser uma opção menos conhecida, ainda é excelente pela proximidade física com o Brasil.

Somos parceiros da Argentina em negociações comerciais. Exatamente por isso, ter um falante de português nativo no time de internacionalistas na Argentina vai ser uma vantagem para qualquer empresa argentina.

Depois de explicarmos sobre Relações Internacionais o que faz, é o momento de reconhecer o valor dessa profissão.

O papel do internacionalista é essencial para as boas relações entre países. Entender isso é valorizar os trabalhadores da área e os seus resultados.

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