Política é um assunto atemporal, não é mesmo? Em torno dela, giram muitos temas, como segurança, saúde e educação.
E quando falamos em eleições nos Estados Unidos, isso se destaca de forma especial. Devido ao posicionamento do país no âmbito global, as políticas adotadas pelo presidente eleito podem impactar as relações internacionais de formas diferentes.
Por isso, é conveniente que nós, brasileiros, fiquemos atualizados sobre as eleições americanas 2024 e compreendamos como os resultados podem afetar o Brasil.
Vamos explorar a fundo esse tema: continue conosco e veja o que são as eleições nos EUA e a sua importância para a economia, a política e o meio ambiente em todo o mundo!
Importância das eleições nos EUA
Os Estados Unidos são reconhecidos como uma das maiores potências econômicas e militares do planeta. Suas políticas e ações têm o potencial de influenciar profundamente a política e a economia internacionais e até mesmo os assuntos sobre o meio ambiente.
Os principais jornais e emissoras do Brasil e do mundo, como são os casos de O Globo, CNN, Uol e outros, ressaltam a relevância das eleições USA e sua influência em questões internacionais.
As matérias tratam de temas como a polarização política, as propostas dos candidatos e as possíveis consequências das decisões do novo presidente.
Impacto nas relações EUA-Brasil
As relações entre o Brasil e os Estados Unidos têm uma longa história de colaboração e conflito, variando conforme as prioridades e visões dos presidentes de ambos os países.
A dinâmica dessa relação pode sofrer mudanças dependendo de quem ocupa a Casa Branca, afetando áreas diversas: comércio, meio ambiente, segurança e cultura. Vamos explorar melhor esses tópicos a seguir.
Influência nos negócios e na economia
As políticas comerciais adotadas pelo presidente dos EUA podem facilitar ou dificultar a circulação de mercadorias entre os países. Presidentes norte-americanos com uma visão protecionista, como Donald Trump, podem adotar medidas que dificultam o comércio bilateral, favorecendo somente a indústria doméstica.
Durante a administração passada de Trump, por exemplo, houve uma série de tarifas impostas sobre produtos brasileiros, o que gerou tensões comerciais.
Por outro lado, presidentes com uma visão mais globalizada e favorável ao livre comércio, como Barack Obama, fortaleceram os laços comerciais e aumentaram a circulação de mercadorias entre Brasil e EUA.
Tarifas
As tarifas são uma ferramenta poderosa nas mãos do presidente dos EUA. Elas podem encorajar a produção nacional ou retaliar políticas de outros países.
Recentemente, tarifas impostas sobre o aço e o alumínio produzidos no Brasil exemplificam como essas medidas podem impactar diretamente a economia de um parceiro comercial.
As tarifas podem levar a um aumento nos preços dos produtos, afetando tanto exportadores quanto consumidores.
Precisamos lembrar ainda que o Brasil importa uma grande quantidade de bens dos EUA, e mudanças nas tarifas podem impactar os custos e a disponibilidade desses produtos no mercado brasileiro.
Sanções
Além das tarifas, o presidente dos EUA pode impor sanções econômicas a países que violam acordos internacionais ou que representam uma ameaça à segurança nacional dos EUA. Essas sanções são representadas por:
- restrições comerciais;
- congelamento de ativos;
- proibições de transações financeiras.
As sanções impostas a países como Irã e Venezuela mostram como essas medidas podem ter graves efeitos na economia desses países. Para o Brasil, a imposição de sanções pode afetar o comércio exterior, como as exportações e as importações.
Questões ambientais e políticas públicas
As eleições 2024 EUA também são decisivas para a formulação de políticas destinadas a combater as mudanças climáticas.
Um presidente comprometido com o Acordo de Paris, como Joe Biden, pode beneficiar outros países. Em contraste, durante a administração Trump, houve menos pressão nesse sentido, refletindo a própria postura menos intervencionista dos EUA em questões ambientais globais.
A promessa de Biden de minimizar as emissões líquidas de gases de efeito estufa dos EUA entre 50% até 2030 e atingir a neutralidade de carbono até 2050 não apenas consolida o compromisso norte-americano com o acordo, mas também pressiona outras nações a seguirem na mesma direção
Para o Brasil, essa postura norte-americana pode ser um forte estímulo para adotar políticas mais sustentáveis, como a implementação de medidas mais rigorosas contra o desmatamento e a degradação ambiental na Amazônia.
Assim, o retorno dos EUA à liderança climática internacional sinaliza um reforço à colaboração global, o que pode motivar nosso país a alinhar suas políticas ambientais com as metas internacionais.
Além disso, com os EUA promovendo uma “obrigação econômica” e uma “oportunidade” na luta contra a mudança climática, o Brasil pode interpretar a sustentabilidade como um caminho para gerar empregos e promover crescimento econômico.
Questões de segurança
A cooperação em segurança também depende das prioridades do presidente norte-americano.
Aqueles que dão ênfase à segurança e ao combate ao narcotráfico, como George W. Bush, tendem a fortalecer a colaboração militar e de inteligência com o Brasil — uma cooperação que pode envolver o treinamento conjunto de forças armadas, o compartilhamento de informações e o suporte logístico em operações de segurança regional.
Influência na cultura
As relações culturais entre os EUA e o Brasil são igualmente influenciadas pelas políticas presidenciais. Presidentes que valorizam o intercâmbio cultural e educacional, como Bill Clinton, promovem programas de intercâmbio estudantil e parcerias acadêmicas.
São iniciativas que melhoram a compreensão mútua e fortalecem os laços entre as duas nações.
Embora muitas pessoas esqueçam: os brasileiros também são americanos! Só que moram na América do Sul enquanto os estadunidenses (sim, existe esse adjetivo pátrio) habitam a América do Norte.
O papel dos profissionais de Relações Internacionais
Os profissionais de Relações Internacionais (RI) desempenham um papel de destaque na interpretação e adaptação às mudanças nas políticas externas dos EUA.
Isso porque eles atuam em embaixadas, consulados, organizações internacionais e empresas para mediar conflitos, investigar mercados e avaliar oportunidades de parceria — são competências que se tornam ainda mais importantes quando existem transformações na política externa de uma grande potência como os Estados Unidos.
Os internacionalistas trabalham para aprofundar o entendimento entre nações e estimular a cooperação em temas globais, como comércio internacional, segurança e meio ambiente.
Sua habilidade em navegar por essas áreas garante que as relações bilaterais e multilaterais sejam duradouras e beneficiem todos os envolvidos.
Caso você seja uma pessoa interessada em política, economia, novos idiomas e culturas diferentes, o curso de Relações Internacionais é uma boa opção de bacharelado.
A FECAP oferece uma formação sólida para esse profissional, com ênfase multidisciplinar que prepara os alunos para aproveitar oportunidades no mercado de trabalho.
Durante o curso, os alunos da FECAP participam de simulações práticas em salas de negociação projetadas especificamente para eles, além de interagir com representantes de instituições de ensino superior estrangeiras, o que gera uma experiência enriquecedora.
Enfim, se você está considerando uma carreira em Relações Internacionais, a FECAP pode ser uma excelente escolha para conquistar uma educação de qualidade. E não deixe de se atualizar sobre assuntos relevantes, como as eleições nos EUA!
Não esgotamos o tema RI. Há muito a aprender. Então continue aprendendo e faça agora mesmo um raio X das Relações Internacionais!