Quanto tempo dura o curso de Relações Internacionais? É preciso se dedicar muito? Quais disciplinas terão na faculdade? Falamos sobre estes e outros tópicos a seguir.
Quanto tempo dura o curso de Relações Internacionais? Saiba mais
Se você está com a pergunta “Quanto tempo dura o curso de Relações Internacionais?” na cabeça, saiba que a graduação em RI dura entre quatro e cinco anos.
De forma resumida, o curso de Relações Internacionais tem como três grandes frentes a política, o direito e a economia.
A graduação começa teórica, mas, com o tempo, ela se torna mais prática. Além disso, os estudantes treinam sua oratória com o aprimoramento de técnicas aplicadas ao longo da formação.
Também é preciso gostar de ler e, claro, dominar outros idiomas além do português.
Quem faz Relações Internacionais trabalha com o quê?
A profissão de Relações Internacionais é uma ciência responsável por cuidar de relacionamentos globais, a partir de análises geopolíticas, com o intuito de melhorar o diálogo entre os países.
Com atuação diversa, o trabalho do internacionalista (título concedido para quem é formado em Relações Internacionais) inclui áreas como economia, política, cultura e comércio, em funções como logística, marketing e direito internacional.
Quanto às disciplinas da graduação em RI, citamos algumas a seguir:
- Economia Política Internacional;
- Análise de Política Externa;
- Direitos Humanos;
- entre outras.
Entre algumas funções deste profissional, está a resolução de problemas comerciais e/ou de imagem institucional. Essas questões estão diretamente relacionadas à diplomacia corporativa.
Por cuidar também da imagem institucional, pode acontecer que se ache que Relações Internacionais é a mesma coisa que Relações Públicas. Mas, fique sabendo que não é o caso.
A profissão de Relações Públicas tem foco na comunicação social e trabalha na promoção da imagem de uma empresa ou marca, enquanto a de Relações Internacionais tem um foco no lado político e nas ciências sociais. O profissional de RI atua para fazer com que agentes diversos se entendam em negociações.
Sendo assim, detalhamos cinco possíveis áreas de atuação para quem é internacionalista:
1. Diplomacia
É a carreira mais tradicional do internacionalista. Resumidamente, diplomatas são profissionais responsáveis por representar o Brasil perante outras nações.
No cotidiano, as principais responsabilidades de diplomatas são negociar acordos internacionais, estimular negociações entre países e auxiliar o Brasil na condução de sua política externa.
Outras funções incluem:
- apoio a pessoas brasileiras que viajam ou vivem no exterior;
- promoção de produtos e cultura nacionais fora do nosso país;
- organizar e participar de missões internacionais.
2. Assessoria internacional
Esta área é interessante para quem deseja atuar em empresas privadas, instituições de ensino superior e órgãos governamentais na mediação de conflitos.
Embora muitas vezes assessores de relações internacionais sejam contratados para trabalhar em empresas que estão começando, organizações com relações solidificadas com o mercado internacional podem precisar dos seus serviços.
Entre as funções de assessores de RI, temos treinos interculturais, fechamento de parcerias com instituições de ensino estrangeiras e viabilizar a presença de representantes das organizações em eventos internacionais.
3. Comércio Exterior
O internacionalista que trabalha em comércio exterior pode atuar em empresas com filiais fora do país para negociar exportações e importações com organizações estrangeiras.
Vale destacar aqui a diferença entre Relações Internacionais e Comércio Exterior. Como já ressaltamos, a primeira tem foco em política, ciência e direito e a segunda aproxima-se do setor de Administração de Empresas, com ênfase em Matemática.
4. Agências de câmbio
A Economia é um campo muito presente nos estudos de Relações Internacionais. Neste sentido, as agências de câmbio podem ser uma ótima opção de trabalho no setor.
Basicamente, a rotina do internacionalista que trabalha em agências de câmbio envolve acompanhar as variações do mercado financeiro e analisar riscos de investimento. Além disso, trabalha-se com o monitoramento do câmbio de moedas estrangeiras.
5. Área acadêmica
Após a graduação, é possível continuar na carreira acadêmica e atuar na produção de pesquisa científica ou como docente (ou, ainda, em ambas as funções).
Para tanto, é necessário dedicar-se ao mestrado e ao doutorado para se inserir no universo da pesquisa e da educação.
6. Segurança nacional
É possível trabalhar em embaixadas ou órgãos internacionais para garantir a segurança de fronteiras. O objetivo é agir em prol da segurança e da sobrevivência dos países.
Algumas das principais funções das pessoas internacionalistas que trabalham em segurança nacional são a identificação de ameaças a alguma nação, a autoridades e a indícios de crimes, como tráfico de drogas e contrabando.
Quanto ganha um profissional de Relações Internacionais?
De acordo com a Quero Bolsa, a média salarial nacional de um profissional de Relações Internacionais é de R$4.711,01.
Elencamos outras médias salariais para as áreas da profissão:
- Relações Institucionais e Governamentais: R$10.510,94
- Analista de Relações Internacionais: R$ 3.781,00
- Gerência de Relações Internacionais: entre R$9.200 e R$23.000
- Comércio Exterior: entre R$4.700 e R$9.600
- Analista de Negócios: R$3.361,13
Assim, para aumentar seu salário, destacamos a importância do ensino superior e de aprofundar seus estudos. Isto é, a pós-graduação é desejável, além de leituras teóricas e a participação em eventos na área, como palestras e workshops, para ficar antenado com tudo o que acontece na profissão e fazer networking com outros profissionais.
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Quanto tempo dura o curso de Relações Internacionais?