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Quem passa mais tempo estudando em sala de aula tem mais chances profissionais de crescimento. O grau de escolaridade está diretamente relacionado ao salário do trabalhador e ao menor risco de desemprego.
Mesmo em meio à crise, as pessoas que possuem graduação e especialização estão em situações mais seguras.
Entenda a relação entre grau de escolaridade e salário neste post. Acompanhe até o final para saber como evitar o impacto das oscilações do mercado de trabalho.
Educação x empregabilidade
Pode ser que você já tenha escutado seus pais falarem sobre a importância do estudo para conseguir melhores empregos. Pois é, eles estão certos quando insistem para que você se debruce sobre os livros.
Em momentos de crise, quem tem apenas o Ensino Fundamental e Médio está mais sujeito à demissão. Isso acontece porque na hora de cortar funcionários, os empresários preferem deixar aqueles mais preparados para lidar com qualquer situação.
Cursar uma graduação é um fator importante para garantir sua empregabilidade. Ela está ligada à sua capacidade de encontrar um novo emprego e se manter nele. Quanto maior o nível de formação, maior ela é. Portanto, é importante que você conclua a faculdade para adicionar essa qualificação ao seu currículo.
O impacto da crise na disponibilidade de empregos
O Brasil passa por um momento de crise econômica. Há milhares de desempregados e, entre eles, muitos jovens buscando uma nova oportunidade.
Para entender o impacto da crise na disponibilidade de vagas é necessário pensar no corte de gastos. Quando o dinheiro começa a render menos no orçamento das famílias, as contas passam a ser mais controladas.
Como consequência, as empresas são afetadas pela queda nas vendas. Se o cenário se agravar, os empresários se veem obrigados a reduzir custos, inclusive, com pessoal.
A onda de demissões provoca, então, um turbilhão na vida das famílias e agrava ainda mais a situação. Com mais desempregados, a previsão de crescimento da economia é afetada e cai ainda mais.
Deu para notar como o círculo vicioso se constrói e vai afetando a sociedade em geral? Em momentos como esses todos estão sujeitos aos impactos negativos da falta de crescimento do país.
Impacto do grau de escolaridade
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad),13,4 milhões de brasileiros estão desempregados atualmente. Deste total, 635 mil pessoas são consideradas de difícil recolocação por falta de qualificação.
A estimativa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) é que dois de cada dez desempregados continuem desocupados na próxima década.
Se a previsão se confirmar, o número de pessoas sem chance de recolocação pode passar para 1,4 milhão. O dado se refere aos próximos dez anos.
O cenário é assustador e revela como o grau de escolaridade e instrução tem impacto na carreira.
Quando há muita oferta de mão de obra disponível, as empresas podem aumentar ainda mais o filtro para a seleção. Logo, apenas aqueles que se prepararam melhor têm mais chances de manter ou encontrar oportunidades de trabalho.
Além disso, há um efeito perverso por trás da crise. Quando a ameaça do desemprego passa a rondar, as pessoas tendem a aceitar serviços de menor qualificação.
Assim, as vagas que não exigem faculdade são preenchidas por quem tem diploma. Ou seja, não resta emprego para quem só tem a Educação Básica.
Notou como o panorama para quem tem pouco estudo é grave?
Demanda por profissionais qualificados
Como você pode perceber até aqui, concluir a graduação é praticamente obrigatório para se manter competitivo no mercado de trabalho. Investir na sua formação é uma boa maneira para diminuir o seu risco de demissão.
Contudo, é importante deixar claro que não dá para ficar parado no tempo. Ter o canudo da formatura por si só não é garantia de nada.
O melhor mesmo é manter o hábito de sempre se atualizar e buscar novos conhecimentos. Fazer uma pós-graduação é uma alternativa recomendada para quem deseja se especializar e aumentar seu nível de conhecimento técnico.
Outra sugestão é buscar cursos de aperfeiçoamento. Estes treinamentos costumam ter curta duração e são excelentes formas de se capacitar de forma rápida e econômica.
Somente quem se dedica aos estudos alcança a excelência profissional e consegue alçar voos mais altos na carreira.
O que os empregadores buscam
A busca constante por qualificação vai muito além do Ensino Superior. Os profissionais mais bem remunerados são aqueles que unem conhecimento técnico à habilidades comportamentais.
Os recrutadores estão de olho em candidatos que possuem as seguintes competências:
1) Proatividade
A capacidade de propor coisas novas sem precisar ser provocado é um dos diferenciais mais procurados nos processos seletivos.
Quem é proativo está sempre à frente do seu tempo e se mantém motivado em qualquer situação.
2) Autogestão
A autogestão é a aptidão de controlar suas próprias atividades mesmo que seu chefe não esteja por perto.
Foi-se o tempo em que os líderes ficavam controlando cada passo dos funcionários. A tendência agora é formar times com pessoas responsáveis pelos seus atos e consigam se organizar por conta própria.
3) Inteligência emocional
A pressão é um fator comum a qualquer carreira. Por isso, é necessário desenvolver a inteligência emocional para saber lidar com os desafios do dia a dia.
As pessoas que desenvolvem essa competência conseguem enfrentar imprevistos sem se abalar. Além disso, são mais resilientes e criativas.
4) Criatividade
A criatividade é fundamental durante a crise. O corte de custos tende a impactar todos os setores de uma empresa. Isso exige que os profissionais se reinventem em suas funções.
Já ouviu o famoso bordão: “é preciso fazer mais com menos”!? É justamente disso que se trata. Buscar novas soluções para resolver antigos problemas, economizando recursos.
5) Capacidade de trabalhar em equipe
Pode parecer clichê, mas a capacidade de trabalhar em equipe nunca sai de moda.
Nenhuma empresa funciona com apenas um funcionário. Por isso, saber conviver no ambiente profissional é essencial.
Quem sabe respeitar as diferenças e interagir com os outros está mais propenso a assumir cargos de liderança. Essa competência é fundamental para quem deseja ser promovido na empresa.
Qualifique-se já!
A sede por novos conhecimentos deve ser um hábito em sua vida. Quem busca aumentar seu grau de escolaridade e desenvolver competências comportamentais tem mais chances na vida profissional.
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